Manter tudo o que foi acordado, firmado em papel com assinatura é a melhor segurança que você pode proporcionar para a sua empresa. Existem diversos modelos de contratos. Um para cada caso. Quando se trata de prestadoras de serviços com contratação de terceiros, algumas informações não podem deixar de conter nesse documento. Para que seu contrato de terceirização não tenha falhas, vamos te dar o passo a passo para que você construa o seu da forma mais assertiva possível.
Primeiro, vamos explicar: por que ter um contrato? Como já escrevemos lá em cima, é uma proteção. E não só para quem contrata, mas também para o contratado.
Nesse documento, quando bem estruturado, inclui o que cada parte envolvida no processo irá cumprir. Além do preço, quais serviços serão prestados, as condições, forma de pagamento… e muitos outros detalhes.
Por onde começar?
A dica da Field é começar bem logo na contratação. Mais que talento, o profissional precisa ter outras características, certo?
Afinal, mesmo terceirizado, ele atuará em nome da sua empresa, atendendo seus clientes. Pedir indicações, conversar com antigos contratantes é um passo que pode te garantir uma contratação muito boa. E ainda te tirar de uma enrascada.
Antes da elaboração do contrato de terceirização, todas as informações que competem ao trabalho já deverão estar estipuladas.
O documento servirá apenas para formalizá-las e não deixar dúvidas sobre a parte burocrática que envolve o trabalho.
Depois de estruturar o primeiro modelo, os demais ficarão mais fáceis. Basta só preencher. Antes enviar para a outra parte envolvida, não esqueça de ler com calma. Caso tenha algum erro, ainda dará tempo de ajustá-lo.
Peça indicação ao contratado para checar se ele deseja preencher mais alguma informação que possa estar em falta.
Como fazer um contrato de terceirização?
1. Partes envolvidas
As primeiras informações são as mais básicas possíveis e que precisam constar mesmo assim. Colocar tudo no papel como nome da empresa, nome do profissional, dados como CNPJ, CPF, endereço, cidade.
2. Prazo de trabalho
Alguns contratos não tem validade. Outros estipulam datas, mas com possibilidade de renovação. Mas existem também a contratação temporária, com data de início e fim bem determinadas. Esse último caso acontece quando há uma obra grande, que demanda mais contratados e que tenha uma data estabelecida de término.
3. Preço
Quanto que será cobrado pelo trabalho. Aqui, a informação depende do que foi acordado. Se for um único valor, informe como será o pagamento.
E não esqueça da emissão da nota fiscal. Mesmo profissionais autônomos estão aptos a emitirem a nota.
Saiba mais aqui: Prestador de serviços MEI: como atuar dentro da lei?
4. Formas de pagamento
Como será feito o pagamento pelo serviço prestado? Em qual dia do mês e em quais condições. Inclusive, a conta bancária já pode ser até indicada aqui.
À vista ou parcelado?
Ser for mensal, indique a data de pagamento. E mais ainda, cumpra esse acordo.
5. Cláusulas sobre a execução do trabalho
Aqui, inserir uma cláusula para cada item é importante. São eles:
Horário de expediente;
Horas extras ou folgas, quando passar do horário do expediente;
O que o contratado irá executar. Insira nos mínimos detalhes todas as atividades.
Uso de ferramentas – serão fornecidas pela empresa ou de uso pessoal do profissional. E não só as ferramentas para realização da instalação e reparos. Até as que são tecnológicas e que facilitam todos os processos entram aqui.
Se a prestadora utiliza um sistema de gestão, por exemplo, o técnico terceirizado precisa utilizá-lo para que os clientes recebam a mesma qualidade no atendimento e serviço.
Inclusive, a Field pode resolver muitos problemas que acontecem na sua gestão. Para saber como, clique aqui: www.fieldcontrol.com.br.
Insira cláusula sobre deslocamento – o combustível está incluso no pagamento? A pessoa usará um carro da frota ou veículo próprio?
Se for carro da frota, não esqueça de inserir o contratado no seguro. E checar a habilitação antes.
Não deixe o uso de uniforme de lado. Caso sua equipe utilize e os terceirizados tenham necessidade, insira outra cláusula a respeito. Inclua o número de peças e informações sobre a conservação.
6. O que fazer em casos de quebra de acordo ou ausência do profissional
Quando uma das partes não cumprir o que está acordado, terá alguma penalidade como pagamento de multa?
Caso o contrato seja quebrado, também?
Em casos de atrasos, a parte contratada pode estipular até juros. E caso não aconteça o pagamento, encerrar o contrato depois de um período.
Claro que para chegar a esse ponto, a situação não acontece de um dia para o outro. Muito menos enviar uma notificação de pagamento. O melhor é se informar se houve algum problema, antes de partir para o burocrático.
7. Informações gerais
Se achar necessário, indique todas as ações que serão feitas no dia a dia. Ainda, ressalte que se preciso executar algo que não esteja indicado, a notificação pode ser feita. E quem sabe, ser inserida como um valor extra.
Mas, você como técnico, nunca execute sem o aval do contratante. Sempre aguarde o ok, principalmente se envolver custos extras como peças.
Tipos de contrato na prestação de serviços
Além do contrato de terceirização, existem outros que fazem parte da rotina de uma prestadora.
Se a sua empresa ainda não aderiu a esse documento, comece agora mesmo. Não deixe para depois. Profissionalize seu negócio e o proteja de possíveis riscos.
O contrato não deve existir apenas na terceirização. Clientes precisam também ter esse documento.
Como é algo tão relevante, não tem como pararmos o tema por aqui. Por isso, te convidamos para saber nos conteúdos relacionados:
Como fazer um contrato de prestação de serviços?;
Qual a importância de ter contrato de serviço?;
Contrato de prestação de serviços entre empresas